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geografia

Paquequer

O Rio Paquequer é o principal rio do município de Sumidouro, RJ. Suas nascentes se localizam ao sul do município, sendo a principal na localidade rural de São Bento. É um dos afluentes da margem direita do Rio Paraíba do Sul, banhando também o município do Carmo.

“Paquequer” é um termo oriundo da língua tupi que significa “paca dormente,” através da junção dos termos paka (“paca”) e kera (“dormir”). O Rio Paquequer tem uma importância histórica relacionada aos acidentes geográficos que distinguem seu leito. Vale citar o atrativo que nomeou o município, o “Sumidouro das Pedras,” bem como a maior cascata em queda livre do Estado do Rio de Janeiro, a Cascata Conde d’Eu, cenário da obra clássica do romantismo brasileiro, O Guarani (1857). Nesse romance indigenista de José de Alencar, grande parte da ação se desenrola às margens do Paquequer, onde o personagem Dom Antônio de Mariz construiu sua casa. O romance inicia com uma descrição do Paquequer.

Alencar, José - O Guarani (1857).

(I. Os Aventureiros, i. Cenário)

    De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com os mananciais que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal.

     É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em seu vasto leito.

     Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego do senhor.

     Não é neste lugar que ele deve ser visto; sim três ou quatro léguas acima de sua foz, onde é livre ainda, como o filho indômito desta pátria da liberdade.

  Aí, o Paquequer lança-se rápido sobre o seu leito, e atravessa as florestas como o tapir, espumando, deixando o pelo esparso pelas pontas do rochedo, e enchendo a solidão com o estampido de sua carreira. De repente, falta-lhe o espaço, foge-lhe a terra; o soberbo rio recua um momento para concentrar as suas forças, e precipita-se de um só arremesso, como o tigre sobre a presa.

    Depois, fatigado do esforço supremo, se estende sobre a terra, e adormece numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe como em um leito de noiva, sob as cortinas de trepadeiras e flores agrestes.

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Paraíba

O rio Paraíba é um curso de água que banha o estado da Paraíba. Entretanto, Monteiro Lobato refere-se aqui ao rio Paraíba do Sul.

O rio Paraíba do Sul é um curso de água que banha os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O rio atravessa a conhecida região socioeconômica do Vale do Paraíba, sendo o rio mais importante do estado do Rio de Janeiro. Nasce na serra da Bocaina, no município de Areias, no estado de São Paulo, com o nome de rio Paraitinga, recebendo o nome rio Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, na Represa de Paraibuna. Perfaz um percurso total de 1.137 km, desde a nascente do rio Paraitinga, no Nordeste Paulista, até a foz em Atafona (São João da Barra), no Norte Fluminense.

 

paraíba (1922) ETIMOLOGIA topônimo Paraíba (segundo Nascentes, tupi pa'ra ‘rio’ + a'iba ‘ruim, impraticável à navegação’) tornado substantivo comum

s.f. trecho de rio impróprio para a navegação

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Bramaputra

O rio Brahmaputra (sânscrito: ब्रह्मपुत्र; “filho de Brahma”) é um rio da Ásia Meridional, com 3.969 km de comprimento. A sua nascente é próxima ao Monte Kailash, a 5.210 metros de altitude, no Himalaia tibetano. Seu percurso tropical faz do seu vale um dos mais ricos mundialmente em biodiversidade. No seu curso inferior, que é sagrado no hinduísmo, o Brahmaputra desagua no rio Ganges, que após a confluência forma o delta do Ganges, no golfo de Bengala em Bangladesh.

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Tâmisa

O Rio Tâmisa (em inglês: River Thames) é um curso de água do sul da Inglaterra que nasce perto da aldeia de Kemble, na região de Cotswolds, banha Oxford e Londres, e desagua no mar do Norte. Com 346 km de extensão, é o maior rio inteiramente em solo inglês e o segundo maior de todo o território do Reino Unido.

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Caledônia

Caledônia era o nome latino usado pelo Império Romano para se referir à parte da Grã-Bretanha (latim: Britannia) que fica ao norte do rio Forth, que inclui a maior parte da área terrestre da Escócia. Hoje, é usado como um nome romântico ou poético para toda a Escócia. Durante a ocupação da Escócia pelo Império Romano, a área que eles chamavam de Caledônia foi fisicamente separada do resto da ilha pela Muralha de Antonino.

De acordo com Some Names and Epithets in Culhwch ac Olwen, Stefan Zimmer (2006), a Caledônia é derivada do nome tribal Caledones, que ele etimologiza como “‘possuindo pés duros’, aludindo à firmeza ou resistência”, das raízes proto-celtas *kal– “duro” e *φēdo– “pé”.

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